Eixos temáticos
Resumo: Durante muito tempo, mesmo com a invenção da escrita no ano de 3.600 a.C., aproximadamente, a importância do texto oral nas comunidades tradicionais sempre ocupou um lugar de destaque. Em algumas regiões da África, por exemplo, a figura do griot ou doma como aquele responsável em guardar a memória de um povo, até hoje ainda é ressaltada por muitos e citada por escritores literários, como é o caso de Manuel Rui. Então oralidade refere-se a toda manifestação da fala humana que pode vir com marcas de uma determinada classe social. A escrita é o registro simbólico, feita por meio de signos, e que representa a fala e segue regras específicas de formalidade. Quando um texto oral é transposto para escrita, sem perder suas características identitárias, nós o chamamos de texto oral impresso ou oralitura, segundo Lêda Martins (1997). Este grupo de trabalho “oralidades e oralituras” pretende discutir estas nuances entre o texto oralizado e o texto oral impresso ou oralitura através de exemplos na literatura baiana canônica ou popular.
Coordenadora: Profa. Ma. Líbia Gertrudes de Melo
Coordenadora: Profa. Ma. Évila Oliveira
IX Educação Popular e suas interconexões com a EJA e Educação do Campo: Diálogos Possíveis e Necessários